
Não tenho conseguido deixar de ler as críticas semanais de Chandler Burr sobre perfumes. O colunista do The New York Times conhece como ninguém a história das fragrâncias e faz associações muito originais, algo Proustianas. Para o novo perfume masculino da Prada,Infusion d'Homme o poema sinfônico Pavane pour Une Infante Défunte de Ravel; na crítica ao Flower by Kenzo Mr. Burr exalta as qualidades de um perfumista que evita o jasmim "acabei de fazer sexo com um policial italiano" e no Rush da Gucci evoca um móbile de Calder. Podem parecer ingênuas as associações entre perfume e obras de arte, mas nenhum bon-vivant negaria a capacidade no mínimo reconfortante de um e de outro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário